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PRIMEIRA FASE - FUVEST 2001 - - PRIMEIRA PROVA - 19/11/2000 - PROVA "V" - |
Texto para as quest�es de 01 a 05
(...) e tudo ficou
sob a guarda de Dona Pl�cida, suposta, e, a certos respeitos, verdadeira dona
da casa. Custou-lhe muito a aceitar a casa; farejara a inten��o, e do�a-lhe o
of�cio; mas afinal cedeu. Creio que chorava, a princ�pio: tinha nojo de si
mesma. Ao menos, � certo que n�o
levantou os olhos para mim durante os primeiros dois
meses; falava-me com eles baixos, s�ria, carrancuda, �s vezes triste. Eu
queria angari�-la, e n�o me dava por ofendido, tratava-a com carinho e
respeito; forcejava por obter-lhe a benevol�ncia, depois a confian�a. Quando
obtive a confian�a, imaginei uma hist�ria pat�tica dos meus amores com
Virg�lia, um caso anterior ao casamento, a resist�ncia do pai, a dureza do
marido, e n�o sei que outros toques de novela. Dona Pl�cida n�o rejeitou uma
s� p�gina da novela; aceitou-as todas. Era uma necessidade da consci�ncia. Ao
cabo de seis meses quem nos visse a todos tr�s juntos diria que Dona
Pl�cida era minha sogra.
N�o fui ingrato; fiz-lhe um pec�lio de cinco contos,
� os cinco contos achados em Botafogo, � como um p�o para a velhice. Dona
Pl�cida agradeceu-me com l�grimas nos olhos, e nunca mais deixou de rezar por
mim, todas as noites, diante de uma imagem da Virgem, que tinha no quarto.
Foi assim que lhe acabou o nojo.
(Machado
de Assis, Mem�rias p�stumas de Br�s Cubas)
01) Em
rela��o a "Custou-lhe muito a aceitar a casa", as formas
verbais farejara e do�a expressam, respectivamente,
a) posterioridade e simultaneidade.
d) anterioridade e simultaneidade.
b) simultaneidade e anterioridade.
e) simultaneidade e posterioridade.
c) posterioridade e anterioridade.
02) A
express�o que retrata de modo mais depreciativo o
comportamento de Dona Pl�cida �
a) "farejara".
d) "n�o levantou os olhos".
b) "do�a".
e) "falava-me (...), carrancuda".
c) "tinha nojo".
03) Para
obter o que lhe convinha, a personagem Br�s Cubas
usou a estrat�gia de
a) fingir que se ofendia com algumas
rea��es de Dona Pl�cida.
b) sugerir a Dona Pl�cida que iria, no futuro, constituir-lhe um
pec�lio.
c) simular que ignorava algumas rea��es de Dona Pl�cida.
d) dissimular a m�goa que Dona Pl�cida lhe causara.
e) expor a Dona Pl�cida seus
sentimentos mais aut�nticos.
04) O
recurso da grada��o, presente em "obter-lhe a benevol�ncia,
depois a confian�a", tamb�m ocorre em:
a) "A ostenta��o da riqueza e da eleg�ncia se torna mais
do que vulgar: obscena".
b) "Sentindo a desloca��o do ar e a crepita��o dos gravetos,
Baleia despertou".
c) "(...) o passado de Rezende era s� imita��o do passado,
uma esp�cie de carbono (...)".
d) "Um caso desses pode acontecer em qualquer ambiente
de trabalho, num banco, numa reparti��o, numa
igreja, num time de futebol".
e) "N�o admiro os envolvidos, nem os desdenho".
05) Considerado
no contexto da obra a que pertence, este
excerto revela que
a) a domina��o dos propriet�rios era
abrandada por sua moralidade crist�,
que os inclinava � caridade e �
benevol�ncia desinteressada.
b) a depend�ncia da prote��o dos ricos podia for�ar os pobres
a transigir com seus pr�prios princ�pios morais.
c) os brancos, mesmo quando pobres, na sociedade escravista
do Imp�rio, demonstravam avers�o ao trabalho,
por consider�-lo pr�prio de escravos.
d) os senhores mais refinados, mesmo numa sociedade escravista,
davam prefer�ncia a criados brancos, mas, dada
a escassez destes, eram obrigados a grandes concess�es
para conserv�-los.
e) os agregados, de que Dona Pl�cida � exemplo t�pico, consideravam-se
membros da fam�lia propriet�ria e, por isso,
tornavam-se indolentes, resistindo a aceitar os empregos
que lhes eram oferecidos.
06) A
�nica frase que N�O apresenta desvio em rela��o �
reg�ncia (nominal e verbal) recomendada pela norma culta
�:
a) O governador insistia em afirmar que o assunto principal
seria "as grandes quest�es nacionais", com o
que discordavam l�deres pefelistas.
b) Enquanto Cuba monopolizava as aten��es de um clube,
do qual nem sequer pediu para integrar, a situa��o
dos outros pa�ses passou despercebida.
c) Em busca da realiza��o pessoal, profissionais escolhem
a dedo aonde trabalhar, priorizando � empresas
com atua��o social.
d) Uma fam�lia de sem-teto descobriu um sof� deixado por
um morador n�o muito consciente com a
limpeza da cidade.
e) O roteiro do filme oferece uma vers�o de como conseguimos
um dia preferir a estrada � casa, a paix�o
e o sonho � regra, a aventura � repeti��o.
07) Considerando-se
a rela��o l�gica existente entre os dois
segmentos dos prov�rbios adiante citados, o espa�o
pontilhado N�O poder� ser corretamente preenchido
pela conjun��o mas, apenas em:
a) Morre o homem, (...) fica a fama.
b) Reino com novo rei, (...) povo com nova lei.
c) Por fora bela viola, (...) por dentro p�o bolorento.
d) Amigos, amigos! (...) neg�cios � parte.
e) A palavra � de prata, (...) o sil�ncio � de ouro.
Texto para as quest�es de 08 a 10
Viajar
virou sin�nimo de relaxar. Principalmente quando voc�
tem
� sua disposi��o uma poltrona de design ergon�mico com maior
capacidade para reclinar e 132 cm de espa�o entre a sua
poltrona e a da frente. Al�m disso, voc� conta com mais de 300
salas VIP em aeroportos no mundo todo e pode acumular e
utilizar pontos no seu programa de milhagens voando com qualquer
linha a�rea da alian�a oneworld.
Business Intercontinental da Iberia.
Sorria.
08) Neste
an�ncio, a imagem fotogr�fica associa-se mais
diretamente � palavra sorria e � express�o
a) "mais de 300 salas VIP".
b) "acumular e utilizar pontos".
c) "Mais espa�o entre as
poltronas".
d) "aeroportos no mundo todo".
e) "programa de milhagens".
09) No
mesmo an�ncio, a rela��o entre o texto verbal e a imagem fotogr�fica caracteriza-se
principalmente
a) pelo sarcasmo.
d) pelo humor.
b) pelo sentimentalismo.
e) pelo sensacionalismo.
c) pela incoer�ncia.
10) Entre
os recursos de persuas�o empregados no texto verbal do an�ncio, s� N�O ocorre o
uso de
a) termos t�cnicos.
d) enumera��o acumulativa de vantagens.
b) trocadilhos.
e) express�es em ingl�s.
c) apelo direto ao leitor.
Texto para as quest�es de 11 a 13
S�
os ro�ados da morte
compensam aqui cultivar,
e cultiv�-los � f�cil:
simples quest�o de plantar;
n�o se precisa de limpa,
de adubar nem de regar;
as estiagens e as pragas
fazem-nos mais prosperar;
e d�o lucro imediato;
nem � preciso esperar
pela colheita: recebe-se
na hora mesma de semear.
(Jo�o Cabral de Melo Neto, Morte e
vida severina)
11) O
mesmo processo de forma��o da palavra sublinhada
em "n�o se precisa de limpa" ocorre em:
a) "no mesmo ventre crescido".
d) "na minha longa descida".
b) "iguais em tudo e na sina".
e) "todo o velho contagia".
c) "jamais o cruzei a nado".
12) Substituindo-se
os dois-pontos por uma conjun��o, em
"(...) pela colheita: recebe-se (...)", mant�m-se o sentido
do texto APENAS em "(...) pela colheita,
a) embora se receba (...)".
d) j� que se recebe (...)".
b) ou se recebe (...)".
e) portanto se recebe (...)".
c) ainda que se receba (...)".
13) Nos
versos acima, a personagem da "rezadora" fala das
vantagens de sua profiss�o e de outras semelhantes. A seq��ncia
de imagens neles presente tem como pressuposto
imediato a id�ia de
a) sepultamento dos mortos.
b) dificuldade de plantio na seca.
c) escassez de m�o-de-obra no sert�o.
d) necessidade de melhores contratos de trabalho.
e) t�cnicas agr�colas adequadas ao sert�o.
14) A
frase em que os voc�bulos sublinhados pertencem
� mesma classe gramatical, exercem a mesma
fun��o sint�tica e t�m significado diferente �:
a) Curta o curta:
aproveite o feriado para assistir ao festival de curta-metragem.
b) O novo novo: ser� que tudo j� n�o foi feito antes?
c) O carro popular a 12.000 reais est� longe de ser popular.
d) � tr�gico verificar que, na televis�o brasileira, s� o
tr�gico � que faz sucesso.
e) O Brasil ser� um grande parceiro e n�o apenas um parceiro grande.
Texto para as quest�es de 15 a 17
Um dos
tra�os marcantes do atual per�odo hist�rico � (...) o papel verdadeiramente
desp�tico da informa��o. (...) As novas condi��es t�cnicas deveriam
permitir a amplia��o do conhecimento do planeta, dos objetos que o formam, das
sociedades que o habitam e dos homens em sua realidade intr�nseca. Todavia, nas
condi��es atuais, as t�cnicas da informa��o s�o principalmente utilizadas
por um punhado de atores em fun��o de seus objetivos particulares. Essas
t�cnicas da informa��o (por enquanto) s�o apropriadas por alguns Estados e
por algumas empresas, aprofundando assim os processos de cria��o de
desigualdades. � desse modo que a periferia do sistema capitalista acaba se
tornando ainda mais perif�rica, seja porque n�o disp�e totalmente dos novos
meios de produ��o, seja porque lhe escapa a possibilidade de controle.
O que � transmitido � maioria da humanidade �, de
fato, uma informa��o manipulada que, em lugar de esclarecer,
confunde.
(Milton
Santos, Por uma outra globaliza��o)
15) Observe
os sin�nimos indicados entre par�nteses:
I. "o papel verdadeiramente desp�tico (=tir�nico) da informa��o";
II. "dos homens em sua realidade intr�nseca (=inerente)";
III. "s�o apropriadas (=adequadas) por alguns Estados".
Considerando-se o texto, a equival�ncia
sinon�mica est� correta APENAS em:
a) I. b)
II. c)
III. d) I
e II. e)
I e III.
16) No
contexto em que ocorrem, est�o em rela��o de oposi��o
os segmentos transcritos em:
a) novas condi��es t�cnicas / t�cnicas da informa��o.
b) punhado de atores / objetivos particulares.
c) amplia��o do conhecimento / informa��o manipulada.
d) apropriadas por alguns Estados / cria��o de desigualdades.
e) atual per�odo hist�rico / periferia do sistema capitalista.
17) Deduz-se
corretamente do texto que
a) a humanidade, por mais que avance tecnologicamente, n�o ser� capaz de
superar o ego�smo.
b) o crescente avan�o da t�cnica terminar� por superar o
atraso das rela��es pol�ticas.
c) � da natureza do progresso que, a cada avan�o tecnol�gico,
corresponda um retrocesso pol�tico.
d) o alcance universal do progresso t�cnico est� em oposi��o
� sua utiliza��o para fins particulares.
e) � pr�prio da informa��o atualizada que ela seja acess�vel somente �s
minorias mais ricas.
18) A
�nica frase em que as formas verbais est�o corretamente
empregadas �:
a) Especialistas temem que �rg�os de outras esp�cies
podem transmitir v�rus perigosos.
b) Al�m disso, mesmo que for adotado algum tipo de
ajuste fiscal imediato, o Brasil ainda estar� muito
longe de tornar-se um participante ativo do jogo
mundial.
c) O primeiro-ministro e o presidente devem ser do mesmo
partido, embora nenhum far� a sociedade em
que eu acredito.
d) A intelig�ncia � como um tigre solto pela casa e s�
n�o causar� problema se o suprir de carne e o manter
na jaula.
e) O nome secreto de Deus era o princ�pio ativo da cria��o,
mas diz�-lo por completo equivalia a um sacril�gio,
ao pecado de saber mais do que nos convinha.
19) A
�nica frase que N�O apresenta desvio em rela��o
� concord�ncia verbal recomendada pela norma
culta �:
a) A lista brasileira de s�tios arqueol�gicos, uma vez aceita
pela Unesco, aumenta as chances de preserva��o
e sustenta��o por meio do ecoturismo.
b) Nenhum dos parlamentares que vinham defendendo
o colega nos �ltimos dias inscreveram-se
para falar durante os trabalhos de ontem.
c) Segundo a assessoria, o problema do atraso foi resolvido
em pouco mais de uma hora, e quem faria
conex�o para outros Estados foram alojados em
hot�is de Campinas.
d) Eles aprendem a andar com a bengala longa, o equipamento
que os auxilia a ir e vir de onde estiver
para onde entender.
e) Mas foram nas montagens do Kirov que ele conquistou
fama, especialmente na cena "Reino das
Sombras", o ponto alto desse trabalho.
20)
Assim, o amor se transformava t�o completamente
nessas
organiza��es*, que apresentava tr�s
sentimentos bem
distintos: um era uma loucura, o outro
uma paix�o, o
�ltimo uma religi�o.
............desejava;
.............amava; ............adorava.
(*organiza��es =
personalidades)
(Jos� de Alencar, O
Guarani)
Neste excerto de O Guarani, o
narrador caracteriza os diferentes
tipos de amor que tr�s personagens masculinas
do romance sentem por Ceci. Mantida a seq��ncia,
os trechos pontilhados ser�o preenchidos corretamente
com os nomes de
a) �lvaro / Peri / D. Diogo.
d) �lvaro / D. Diogo / Peri.
b) Loredano / �lvaro / Peri.
e) Loredano / D. Diogo / Peri.
c) Loredano / Peri / D. Diogo.
21)
Teu romantismo bebo, � minha lua,
A teus raios divinos
me abandono,
Torno-me vaporoso
... e s� de ver-te
Eu sinto os l�bios
meus se abrir de sono.
(�lvares de
Azevedo, "Luar de ver�o", Lira
dos vinte anos)
Neste excerto, o eu-l�rico parece aderir
com intensidade aos temas de que fala,
mas revela, de imediato, desinteresse e
t�dio. Essa atitude do eu-l�rico manifesta a
a) ironia rom�ntica.
b) tend�ncia rom�ntica ao misticismo.
c) melancolia rom�ntica.
d) avers�o dos rom�nticos � natureza.
e) fuga rom�ntica para o sonho.
22) Um
escritor classificou Vidas secas como "romance desmont�vel",
tendo em vista sua composi��o descont�nua, feita
de epis�dios relativamente independentes e seq��ncias
parcialmente truncadas. Essas caracter�sticas da
composi��o do livro
a) constituem um tra�o de estilo
t�pico dos romances de Graciliano
Ramos e do Regionalismo nordestino.
b) indicam que ele pertence � fase inicial de Graciliano Ramos,
quando este ainda seguia os ditames do primeiro
momento do Modernismo.
c) diminuem o seu alcance expressivo, na medida em que
dificultam uma vis�o adequada da realidade sertaneja.
d) revelam, nele, a influ�ncia da prosa seca e lac�nica de
Euclides da Cunha, em Os sert�es.
e) relacionam-se � vis�o limitada e fragment�ria que as
pr�prias personagens t�m do mundo.
23)
Chega!
Meus olhos
brasileiros se fecham saudosos.
Minha boca procura a
"Can��o do Ex�lio".
Como
era mesmo a "Can��o do Ex�lio"?
Eu
t�o esquecido de minha terra ...
Ai
terra que tem palmeiras
onde
canta o sabi�!
(Carlos
Drummond de Andrade, "Europa, Fran�a e Bahia",
Alguma poesia)
Neste excerto, a cita��o e a presen�a de
trechos .......... constituem um caso
de .......... .
Os espa�os pontilhados da frase acima dever�o ser preenchidos,
respectivamente, com o que est� em:
a) do famoso poema de �lvares de
Azevedo / discurso indireto.
b) da conhecida can��o de Noel Rosa / par�dia.
c) do c�lebre poema de Gon�alves Dias / intertextualidade.
d) da c�lebre composi��o de Villa-Lobos / ironia.
e) do famoso poema de M�rio de Andrade / metalinguagem.
24) Decerto
a gente daqui
jamais envelhece aos
trinta
nem sabe da morte em
vida,
vida em morte,
severina;
(Jo�o Cabral de Melo Neto, Morte e vida
severina)
Neste excerto, a personagem do
"retirante" exprime uma
concep��o da "morte e vida severina", id�ia central da
obra, que aparece em seu pr�prio t�tulo. Tal como foi expressa
no excerto, essa concep��o s� N�O encontra correspond�ncia
em:
a) "morre gente que nem vivia".
b) "meu pr�prio enterro eu seguia".
c) "o enterro espera na porta: o morto ainda est� com vida".
d) "v�m � seguindo seu pr�prio enterro".
e) "essa foi morte morrida ou foi
matada?".
25) Em
Os Lus�adas, as falas de In�s de Castro e do Velho
do Restelo t�m em comum
a) a aus�ncia de elementos de
mitologia da Antig�idade cl�ssica.
b) a presen�a de recursos expressivos de natureza orat�ria.
c) a manifesta��o de apego a Portugal, cujo territ�rio essas
personagens se recusavam a abandonar.
d) a condena��o enf�tica do hero�smo guerreiro e conquistador.
e) o emprego de uma linguagem simples e direta, que se
contrap�e � solenidade do poema �pico.
26) Apesar
de muito diferentes entre si, as personagens Macuna�ma
(de Macuna�ma) e Gon�alo Mendes Ramires (de
A ilustre Casa de Ramires) apresentam como tra�o de
semelhan�a o fato de que ambas
a) personificam o desejo brasileiro e portugu�s de modernizar-se,
rompendo com as tradi��es e os costumes
herdados.
b) s�o incorrigivelmente ociosas, recusando-se a vida toda
a tomar parte em atividades produtivas.
c) simbolizam a indecis�o t�pica do homem moderno, que as
impede de levar adiante os empreendimentos come�ados.
d) representam a terra e a gente a que cada uma pertence,
na medida em que a primeira � o "her�i de nossa
gente" e a segunda "lembra" Portugal.
e) encarnam o dilema pr�prio do homem do final do s�culo
XIX, dividido entre a vida rural e a vida urbana.