Como se preparar para o Enem 2025 na reta final: Revisão e controle emocional

Com menos de um mês para a realização do ENEM 2025, estudantes de todo o país intensificam a reta final de preparação. Este é o momento decisivo para consolidar os conteúdos já estudados, revisar os principais tópicos cobrados nas edições anteriores e cuidar da saúde física e mental. A fase exige mais estratégia do que intensidade, e o equilíbrio entre estudo, descanso e bem-estar pode determinar o sucesso na prova.

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O foco nesta etapa deve ser a revisão eficiente, baseada em provas anteriores e nas matérias com maior recorrência. Ao invés de mergulhar em conteúdos novos, é mais produtivo reforçar o que já foi aprendido, com a prática de simulados, resolução de questões e a produção de redações. A familiaridade com o estilo da prova e com a lógica da Teoria de Resposta ao Item (TRI) contribui diretamente para um desempenho mais sólido.

Estudar com inteligência envolve estabelecer prioridades. Entre os temas mais cobrados nas provas estão tópicos como ecologia, mudanças climáticas, geometria espacial, funções matemáticas, interpretação de texto, movimentos sociais, cidadania, desigualdade social, saúde pública e tecnologias digitais. Com base nas últimas edições, esses assuntos devem continuar em destaque, sendo recomendável reforçar o domínio sobre eles.

Além do conteúdo, a prática da redação é um ponto que merece atenção especial. Responsável por uma parte significativa da nota, a redação do ENEM exige que o candidato desenvolva um texto dissertativo-argumentativo com base em um tema atual e socialmente relevante. A recomendação é produzir pelo menos uma redação por semana, simulando o tempo da prova e respeitando a estrutura exigida.

O acompanhamento com corretores experientes, que conheçam a matriz de competências exigida, pode ser um diferencial. O feedback profissional contribui para corrigir falhas de argumentação, coesão textual, domínio da norma culta e clareza na proposta de intervenção. Essa prática consistente aumenta a chance de obter uma nota próxima dos 1000 pontos.

Outro aspecto relevante para o bom desempenho na prova é estar atualizado sobre os principais acontecimentos do Brasil e do mundo. Ler jornais, revistas e portais de notícias ajuda a ampliar o repertório sociocultural, essencial para sustentar argumentos tanto na redação quanto em questões das áreas de Linguagens e Ciências Humanas. Temas como crise climática, políticas públicas, acessibilidade, racismo estrutural, inteligência artificial e pandemia continuam sendo pautas importantes no contexto educacional.

Como manter a eficiência nos estudos e a saúde mental em alta?

Organizar uma rotina equilibrada de estudos é essencial na reta final. O ideal é adotar um cronograma realista, com blocos de 30 a 50 minutos de foco total em cada disciplina, intercalados com pausas curtas de 5 a 10 minutos. Esse método, conhecido como técnica Pomodoro, ajuda a manter a concentração, evita a sobrecarga mental e melhora a produtividade ao longo do dia.

O excesso de estudos, sem pausas ou tempo para descanso, pode ser prejudicial. A privação de sono, alimentação inadequada e longos períodos de sedentarismo impactam negativamente na memória, na concentração e no desempenho geral. Por isso, preservar o bem-estar físico é tão importante quanto revisar conteúdos. Dormir bem, manter uma dieta balanceada e praticar exercícios leves contribuem diretamente para o rendimento nos estudos.

A saúde emocional também exige atenção. A ansiedade é uma resposta natural diante de grandes desafios, como o ENEM, mas pode ser controlada com hábitos simples e eficazes. Técnicas de respiração, meditação, mindfulness, caminhadas ao ar livre e momentos de lazer ajudam a manter o equilíbrio. O contato com familiares e amigos também pode ser um apoio emocional valioso nesse período.

Entre os erros mais comuns nessa fase está a tendência de estudar apenas as matérias de afinidade, ignorando as disciplinas que apresentam maior dificuldade. Isso cria lacunas de conhecimento que podem comprometer o desempenho. É fundamental encarar as fragilidades com disciplina e utilizar recursos como videoaulas, podcasts, mapas mentais e questões resolvidas para superar as dificuldades.

Outro equívoco recorrente é a procrastinação. Com o tempo cada vez mais escasso, é importante estabelecer metas diárias claras e executáveis. Estabelecer horários fixos, usar checklists e aplicativos de organização são formas de manter o controle da rotina e evitar distrações. A disciplina e a constância serão os grandes aliados nesta reta final.

Resolver provas anteriores é uma das estratégias mais eficientes nesta fase. Essa prática permite identificar os padrões das questões, treinar o tempo de resolução e aprimorar o raciocínio lógico e interpretativo. O estudante passa a compreender a lógica da TRI e aprende a administrar o tempo com mais eficiência, priorizando questões de nível fácil e médio para garantir uma nota mais alta.

Vale lembrar que a TRI valoriza a coerência nas respostas. Acertar questões fáceis e errar difíceis tem menos impacto negativo do que errar fáceis e acertar apenas as difíceis. Portanto, ao perceber que uma questão está muito difícil, é preferível seguir adiante e retornar a ela apenas se houver tempo ao final. Estratégia e inteligência emocional contam muito na hora da prova.

À medida que o exame se aproxima, é comum que o nervosismo aumente. No entanto, o estudante que chega preparado, com uma base sólida de estudo e uma rotina bem estruturada, tem mais chances de lidar com a pressão. O mais importante é manter a confiança, seguir revisando com foco e acreditar na trajetória construída ao longo do ano. O equilíbrio entre conhecimento, estratégia e autocuidado será o diferencial no dia da prova.