História

Marechal Floriano Peixoto

O Brasil passou por diversas transformações políticas após a Proclamação da República em 1889. Um dos personagens centrais dessa época foi o Marechal Floriano Peixoto. Ele ocupou a presidência do Brasil de 1891 a 1894.

Peixoto, conhecido como o “Marechal de Ferro”, foi um líder militar que desempenhou um papel decisivo na consolidação da república. Seu governo tornou-se conhecido como o período da República da Espada, que abrangeu as administrações de Deodoro da Fonseca e de Peixoto.

Estudantes que se preparam para o Enem e vestibulares devem entender a importância de Floriano Peixoto, seus desafios e as consequências de seu governo. Vamos analisar sua trajetória a partir de uma perspectiva cronológica.

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O início da carreira de Floriano Peixoto

Nascido em 30 de abril de 1839, em Maceió, Alagoas, Floriano Peixoto começou sua carreira militar aos 14 anos. Ele participou de diversas batalhas na Guerra do Paraguai, onde se destacou pela coragem e habilidade.

A experiência militar de Peixoto lhe conferiu prestígio. Em 1889, ele apoiou a Proclamação da República e tornou-se o vice-presidente no governo de Deodoro da Fonseca.

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A ascensão à presidência

Em 23 de novembro de 1891, Deodoro renunciou ao cargo, e Floriano Peixoto assumiu a presidência. Inicialmente, sua administração parecia promissora, mas logo surgiram desafios significativos.

Desafios e oposição

Durante seu governo, Floriano enfrentou uma série de crises políticas. Em 1891, a nova Constituição estabeleceu um regime presidencialista e tratava da relação entre os estados e a União.

Cerca de 1892, ele lidou com a resistência de estados como São Paulo e Minas Gerais, que não aceitavam sua autoridade. A oposição se intensificou, gerando revoltas.

Os conflitos armados

O principal conflito durante a gestão de Floriano Peixoto foi a Revolta da Armada, que ocorreu em 1893 e 1894. Os revolucionários eram oficiais da Marinha insatisfeitos com o governo.

A revolta teve início em 6 de setembro de 1893, quando os marinheiros se rebelaram contra Floriano, considerando-o um tirano. Os rebeldes formaram uma armada e atacaram cidades costeiras.

A repressão da Revolta da Armada

Floriano respondeu com brutalidade à insurreição. Enviou tropas para sufocar a revolta. Em 1894, o governo conseguiu restaurar a ordem, embora com muitos conflitos e perdas humanas.

A política interna e as reformas

Peixoto buscou modernizar o Brasil. Implementou medidas econômicas e sociais. Criou estruturas governamentais e investiu em infraestrutura, como ferrovias e telecomunicações.

Ele enfrentou críticas por seu autoritarismo. Os opositores denunciavam abusos de poder e a repressão violenta de manifestações.

O legado de Floriano Peixoto

Floriano Peixoto deixou uma marca na história do Brasil. Seu governo foi um período difícil, mas fundamental para a construção da república.

Apesar das dificuldades, muitos identificam aspectos positivos em sua administração. Ele procurou garantir a soberania nacional e resistir a pressões externas.

O legado de Floriano também está ligado à militarização da política brasileira, que se tornou recorrente nas décadas seguintes.

O fim do governo

Em 1894, Floriano Peixoto decidiu não concorrer a um novo mandato. Ele entregou a presidência a Prudente de Morais em 15 de novembro daquele ano.

A transição marcava a volta ao poder civil após anos de governo militar. Esse movimento estabeleceu novas bases para a política brasileira.

A percepção histórica

Floriano Peixoto é lembrado por suas contribuições e controvérsias. Sua figura polarizava opiniões: alguns o consideravam um herói, enquanto outros o viam como um ditador.

Estudiosos ressaltam a importância de analisar seu governo sob diferentes perspectivas. Ele enfrentou desafios significativos em um contexto de transição política e social.

A influência na política contemporânea

O militarismo no Brasil teve raízes em períodos como o de Floriano Peixoto. A relação entre forças armadas e política continua a ser um tema relevante na história brasileira.

Em suma, Floriano Peixoto é uma figura central na República da Espada, e seu governo reflete as tensões e as expectativas de um novo Brasil republicano.

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