História

Revolta Farroupilha

A Revolta Farroupilha ocorreu entre 1835 e 1845, sendo um dos movimentos mais importantes da história do Brasil. A revolta se deu no contexto do Período Regencial, uma época marcada pela instabilidade política após a abdicação de D. Pedro I.

Nesse período, o Brasil enfrentava tensões regionais e sociais. As províncias do sul, especialmente o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, sentiram o descontentamento com o governo central, que não atendia suas demandas.

A origem da revolta

A Revolta Farroupilha começou em 20 de setembro de 1835. Os farroupilhas, como eram conhecidos os revoltosos, queriam a independência e autonomia da província do Rio Grande do Sul. Além disso, reivindicavam mudanças econômicas e sociais.

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Personagens principais

Entre os líderes mais destacados, estão:

  • Farroupilha: Nome dado ao grupo revolucionário, em referência à luta pela liberdade.
  • Giuseppe Garibaldi: Um dos comandantes, famoso por sua habilidade militar e engajamento na causa.
  • Marquês de Souza: Um dos líderes locais que apoiou os revoltosos.
  • Brigadeiro Manuel Marques de Souza: Um dos principais generais que lutaram contra os farroupilhas.
  • José Gomes Cravinhos: Outro líder farroupilha, importante na organização do movimento.

Eventos marcantes

Vários eventos importantes marcaram a Revolta Farroupilha:

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  • 20 de setembro de 1835: Os farroupilhas tomam Porto Alegre, começando a revolta.
  • 1836: A República Rio-Grandense é proclamada, simbolizando a independência da província.
  • 1839: Os farroupilhas invadem Santa Catarina e chegam a Curitiba.
  • 1842: Período de auge dos conflitos armados entre os farroupilhas e as tropas do governo.
  • 1845: O fim da revolta, com a assinatura do Tratado de Poncho Verde.

Contexto e Motivações

A Revolta Farroupilha foi impulsionada por questões sociais e econômicas. Os pecuaristas e agricultores do sul ressentiam-se da alta carga tributária aplicada pelo governo central. Eles acreditavam que suas necessidades regionais não eram atendidas.

O Período Regencial trouxe uma série de conflitos federais. Essas tensões se refletiram nas províncias, onde a insatisfação se transformou em revolta organizada. O desejo de autonomia estava presente nas demandas dos líderes farroupilhas.

Conflitos e batalhas

Dentre as batalhas mais significativas, destacam-se:

  • Batalha do Seival: Conflito importante em 1836, garantindo vitórias para os farroupilhas.
  • Batalha de Porongos: Uma importante derrota para os revoltosos em 1844, minando o moral do movimento.
  • Cidade de Camaquã: Local de várias batalhas entre os farroupilhas e as tropas imperiais.

Tratado de Poncho Verde

O fim da Revolta Farroupilha ocorreu com o Tratado de Poncho Verde em 1º de março de 1845. O acordo estabeleceu a paz entre os revoltosos e o governo imperial.

Entre os termos do tratado, destacam-se:

  • Anistia para os revoltosos.
  • Reconhecimento da República Rio-Grandense como um sistema político autônomo, mas sob a égide do Império.
  • Compensações financeiras e reformas que atendessem algumas demandas farroupilhas.

Consequências e legados

A Revolta Farroupilha deixou um legado significativo na história do Brasil. Ela evidenciou a divisão regional e as tensões entre o governo central e as províncias.

Além disso, inspirou outros movimentos de resistência, promovendo um sentimento de cidadania e identidade regional. O fim da revolta não extinguiu a luta por autonomia nas províncias do sul.

Influência na política

Após a revolta, a política brasileira passou por profundas transformações. O movimento revelou a necessidade de reformar a estrutura política do Império, especialmente em relação às províncias.

A Constituição de 1824, que estava em vigor durante a revolta, foi criticada por sua centralização. Os ideais da Revolta Farroupilha influenciaram mudanças nas relações entre o governo central e as províncias.

Representações culturais

A Revolta Farroupilha é frequentemente valorizada na cultura gaúcha. A música, a literatura e as festividades relembram os eventos e os heróis da revolta.

Os gaúchos, representados em várias formas de arte, mantêm viva a memória da luta pela autonomia. A revolta é celebrada como símbolo de identidade e resistência.

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