Regras do Prouni 2026: Quem pode participar e como funciona a seleção?
O PROUNI 2026 é uma das principais formas de acesso ao ensino superior privado no Brasil, oferecendo bolsas de estudo integrais e parciais para estudantes de baixa renda. O programa é voltado para quem realizou o ENEM e atende critérios específicos de renda e escolaridade, além de priorizar grupos como professores da rede pública e pessoas com deficiência.
Para concorrer às bolsas, o candidato deve atender a condições socioeconômicas rigorosas. No caso da bolsa integral, é necessário comprovar renda familiar bruta mensal de até 1,5 salário mínimo por pessoa. Já a bolsa parcial, que cobre 50% da mensalidade, é destinada a quem possui renda de até três salários mínimos per capita.
Outro requisito essencial diz respeito à formação escolar do candidato. O PROUNI 2026 exige que o estudante tenha cursado o ensino médio em escola pública ou, se em escola privada, na condição de bolsista integral. Há, ainda, possibilidade de participação para quem estudou parte em escola pública e parte em particular, desde que como bolsista.
Estudantes que cursaram o ensino médio integralmente em escola privada sem bolsa podem se inscrever, mas terão menor prioridade na classificação. Por outro lado, professores da rede pública de educação básica em exercício são contemplados com prioridade máxima, desde que concorram a cursos de licenciatura ou pedagogia, independentemente da renda.
Outro grupo incluído entre os elegíveis são as pessoas com deficiência, que podem participar do processo seletivo mesmo que tenham estudado em escolas particulares e sem bolsa. Essa inclusão reforça o compromisso do programa com a acessibilidade ao ensino superior.
A nota do ENEM é o principal critério para classificação dos candidatos. A seleção acontece de forma separada entre ampla concorrência e as cotas destinadas a pessoas com deficiência (PCD) e autodeclarados pretos, pardos e indígenas (PPI).
Como é feita a classificação no PROUNI 2026
A ordem de classificação é definida por uma hierarquia de prioridade. Primeiro, são considerados os professores da rede pública que buscam cursos de licenciatura. Em seguida, estudantes que cursaram todo o ensino médio em escola pública.
Depois, a lista considera candidatos que estudaram parte do ensino médio em escola pública e parte em particular como bolsistas integrais. A sequência inclui aqueles com parte da formação em escola pública e parte em particular com bolsa parcial ou sem bolsa.
Por fim, são avaliados estudantes que fizeram todo o ensino médio em escola privada como bolsistas integrais e, por último, os que estudaram sem bolsa ou com bolsa parcial em instituições privadas durante todo o ensino médio.
Essa estrutura visa ampliar o acesso de candidatos em situação de maior vulnerabilidade, sem deixar de permitir a participação de perfis variados, respeitando a nota do ENEM como base principal da seleção.
O PROUNI 2026 mantém seu papel estratégico na democratização do ensino superior, alinhando critérios sociais e educacionais para promover oportunidades em universidades privadas de todo o país.
- Bolsa integral: renda familiar de até 1,5 salário mínimo por pessoa
- Bolsa parcial: renda familiar de até 3 salários mínimos por pessoa
- Exigência escolar: ter cursado ensino médio em escola pública ou como bolsista integral em particular
- Nota do ENEM: critério principal para classificação
- Grupos prioritários: professores da rede pública, PCDs, estudantes de escolas públicas
- Inscrições: previstas para o primeiro semestre de 2026, após divulgação do ENEM 2025.
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