Resumo de Livro

Resumo de Sagarana – A volta do Marido Pródigo

Enredo

Lalino, um mulato muito vivo, ajudante numa constru ção de estrada, não gosta do trabalho. Abandona sua mulher e o meio rural para procurar na capital a felicidade com que sonha: bonitas mulheres à vontade, iguais às que vira em revistas. Depois de algum tempo, cansa-se e fica com saudades: volta. Mas sua mulher, Maria Rita, agora vive com outro. Lalino quer ganhar de volta a consideração do povo e a mulher. Oferece-se uma oportunidade: cooperar como cabo eleitoral do Major, com vistas a ganhar as eleições próximas. Graças a uma série de artimanhas que, no primeiro momento, parecem ser desastrosas para a política do Major, mas que na verdade são intrigas muito hábeis contra o adversário político, Lalino garante o sucesso eleitoral do patrão. Reconcilia-se com a mulher, Maria Rita, que nunca o deixara de amar.

Personagens

1. Lalino Salãthiel: todos o chamam de Laio. Mulato vivo, malandro, contador de histórias. Garante que conhece a capital, Rio de Janeiro, mas nunca foi lá. Certa vez, foi realmente conhecê-la.

2. Maria Rita: mulher de Lalino; trata-o com especial carinho.

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3. Marra: encarregado dos serviços; depois que a obra acabou, mudou-se do arraial.

4. Ramiro: espanhol que ficou com Ritinha, a mulher de Lalino.

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5. Waldemar: Chefe da Companhia.

6. Major Anacleto: chefe político do distrito, homem de princípios austeros, intolerante e difícil de se deixar engambelar.

7. Tio Laudônio: irmão do Major Anacleto. Esteve no seminário, vivia isolado na beira do rio. Poucas vezes vinha ao povoado. Chorou na barriga da mãe, enxerga no escuro, sabe de que lado vem a chuva e escuta o capim crescer. Era conselheiro do Major.

8. Benigno: inimigo político do Major Anacleto.

9. Estêvão: capanga respeitado do Major Anacleto. Jamais ria. Tinha pontaria invejável: atirava no umbigo para que a bala varasse cinco vezes o intestino e seccionasse a medula, lá atrás.

Cenário

Fazenda da Tampa, do Major Saulo, no interior de Minas Gerais.

Análise

A narrativa aproxima-se das novelas picarescas e é um retrato bem-humorado das oscilações interesseiras das convicções políticas do interior.

Novamente temos um burrinho, animal que, como os bois e cavalos, é presença obrigatória nos contos de Sagarana, que a crítica define como um verdadeiro “tratado de bovinologia”. Esses animais são humanizados e alegorizam a própria condição humana.

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