História

Como as ferramentas eram fabricadas no final do Neolítico?

No final do Neolítico, a fabricação de ferramentas evoluiu significativamente em relação às épocas anteriores, marcando uma transição para métodos mais sofisticados e variados de produção e uso de materiais. Durante este período, conhecido como a fase final da Idade da Pedra Polida, houve avanços notáveis na tecnologia de ferramentas. Vou destacar algumas características principais dessa fabricação:

1. Polimento e Afiação: Ao contrário das ferramentas mais antigas que eram lascadas, as ferramentas do Neolítico tardio eram frequentemente polidas para obter uma superfície lisa e um fio de corte mais eficiente. Isso era especialmente comum em machados, adagas e outros implementos cortantes.

2. Uso de Vários Materiais: Embora a pedra continuasse a ser o material predominante, o uso de osso, madeira e até mesmo metal (em algumas áreas onde o Calcolítico se sobrepunha ao Neolítico) começou a ser explorado para a criação de ferramentas específicas.

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3. Especialização de Ferramentas: As ferramentas se tornaram mais especializadas para diferentes tarefas, como agricultura, corte de madeira, processamento de alimentos e caça. Isso indicava um entendimento melhor de como diferentes formas e materiais serviam para propósitos específicos.

4. Técnicas de Manufatura: As técnicas incluíam o batimento e o polimento da pedra para criar bordas afiadas e pontas. O desenvolvimento de técnicas de alisamento e polimento não apenas melhorava a eficiência das ferramentas mas também sua durabilidade.

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5. Introdução de Alças: As ferramentas começaram a ser montadas em cabos de madeira ou osso, o que melhorava a eficácia e o controle durante o uso. Colas naturais ou amarras de couro eram frequentemente usadas para fixar a cabeça da ferramenta ao cabo.

6. Produção em Massa e Troca: Com o aumento das habilidades de produção e a sedentarização das comunidades, houve uma produção mais em massa de ferramentas que eram trocadas ou vendidas como parte do emergente comércio entre grupos e culturas.

Essas inovações refletiam uma adaptação crescente às necessidades de comunidades que se tornavam mais permanentes, com economias baseadas na agricultura, domesticação de animais e, em algumas áreas, primeiras formas de urbanização.

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