Estamos muito feliz ou felizes?
A língua portuguesa, com sua riqueza e complexidade, frequentemente apresenta desafios aos candidatos de concursos e vestibulares, especialmente no que diz respeito às regras de concordância. Um erro comum, mas que pode custar pontos preciosos em uma prova ou redação, é a correta utilização das expressões “estamos muito feliz” e “estamos muito felizes”. Compreender a diferença e saber quando empregar cada uma pode ser crucial para o sucesso nesses exames. Este texto visa esclarecer essa dúvida, oferecendo exemplos claros que facilitarão a compreensão e a aplicação correta em qualquer contexto.
Entendendo a Concordância Nominal
A concordância nominal é uma das regras gramaticais que estabelece a necessidade de haver harmonia entre o substantivo e as palavras a ele relacionadas, como adjetivos, artigos, numerais e pronomes, em gênero (masculino e feminino) e número (singular e plural). Quando falamos da expressão “estamos muito feliz” versus “estamos muito felizes”, estamos lidando diretamente com essa regra.
Estamos muito feliz é uma construção que pode causar estranhamento, porque aparenta desconsiderar a regra de concordância nominal da língua portuguesa. A seguir, vamos detalhar o motivo pelo qual essa forma é geralmente considerada incorreta, salvo em cenários muito específicos de uso informal ou poético, onde a liberdade linguística é mais ampla.
Por outro lado, a expressão Estamos muito felizes segue a regra de concordância nominal, uma vez que o adjetivo “felizes” concorda em número (plural) com o sujeito oculto da oração, que é “nós” (ou seja, mais de uma pessoa). Desta forma, a expressão transmite corretamente a ideia de que um grupo de pessoas compartilha a sensação de felicidade.
Por Que a Concordância é Importante?
- Clareza: A concordância correta ajuda a transmitir a mensagem de forma clara e evita ambiguidades.
- Precisão: Em testes, concursos e vestibulares, demonstrar conhecimento das regras de concordância pode diferenciar o candidato e garantir uma melhor avaliação.
- Profissionalismo: Em contextos formais de escrita, a atenção à concordância transmite seriedade e respeito pelas normas da língua.
Exemplos Práticos
Vejamos alguns exemplos práticos para esclarecer quando usar cada uma dessas formas:
- Correto: Depois de recebermos os resultados, estamos muito felizes.
- Incorreto (na maioria dos contextos formais): Depois de recebermos os resultados, estamos muito feliz.
Portanto, a forma correta, que deve ser preferencialmente usada em provas, redações e qualquer contexto formal ou acadêmico, é “estamos muito felizes”. Isso não só demonstra o domínio das regras gramaticais, como também evita possíveis descontos por erros de concordância.
Recomendações Importantes
Antes de adotar novas técnicas de escrita ou fazer escolhas estilísticas que afetem a correção gramatical dos seus textos, é essencial:
- Consultar professores experientes ou mentores acadêmicos.
- Utilizar recursos educacionais confiáveis e atualizados.
- Fazer um planejamento adequado, especialmente em situações de avaliação como concursos e vestibulares.
Em suma, a expressão “estamos muito felizes” é a forma correta e que deve ser utilizada em contextos que exigem a observância das regras de concordância nominal da língua portuguesa. Dominar essa e outras regras é fundamental para obter sucesso em concursos e vestibulares, além de ser essencial para uma comunicação eficaz e profissional em qualquer circunstância.
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