Pelo que ou pelo o que?
Na jornada de preparação para concursos e vestibulares, um dos aspectos que frequentemente geram dúvidas entre os candidatos é o uso correto de expressões da língua portuguesa. Entre elas, as expressões “pelo que” e “pelo o que” despontam como fontes comuns de incertezas. Este texto visa elucidar as diferenças entre essas expressões e apresentar exemplos claros para ajudar os candidatos a empregar o uso correto em seus textos.
Antes de mergulharmos nas especificidades de cada expressão, é importante frisar a relevância de planejar adequadamente o uso dessas construções linguísticas em provas e redações. A escolha errada entre “pelo que” e “pelo o que” pode comprometer a coesão e coesão textual, elementos avaliados rigorosamente em exames de concursos e vestibulares.
Diferenças entre “Pelo que” e “Pelo o que”
Para compreender as diferenças entre “pelo que” e “pelo o que”, é essencial analisar o contexto em que cada expressão é aplicada. Ambas as expressões podem ser corretas, a depender da situação.
Quando usar “pelo que”
Utiliza-se “pelo que” em situações que não precedem um artigo definido. Essa expressão é empregada majoritariamente:
- Como conjunção explicativa ou conclusiva, indicando a razão de algo mencionado anteriormente.
- Em substituição a “pelo qual” e suas variações (pela qual, pelos quais, pelas quais) em contextos que não exigem especificação proporcionada pelo artigo “o”.
Exemplos:
- “Não compareceu à reunião, pelo que recebeu uma advertência.”
- “Era um grande projeto, pelo que todos estavam empolgados.”
Quando usar “pelo o que”
A expressão “pelo o que” é utilizada, primeiramente, em situações muito específicas de escrita formal, sobretudo quando “o que” atua como pronome relativo ou quando existe uma necessidade de enfatizar o objeto da ação, precedido pelo artigo “o”. Embora sua ocorrência seja menos frequente, entender seu uso correto é crucial.
Exemplo:
“As diretrizes pelo o que passamos são importantes para nossa formação.”
Deve-se salientar, contudo, que o uso de “pelo o que” não é comum na língua falada e até mesmo na escrita informal. Atenção especial deve ser dada ao contexto de sua aplicação, optando-se, na maior parte das vezes, pela construção mais simplificada sem o artigo “o”, a menos que a formalidade do texto requeira sua inclusão explícita.
Orientações Finais
Ao se deparar com a escolha entre “pelo que” e “pelo o que” em sua redação, recomendamos fortemente:
- Revisar o contexto em que a expressão será inserida, privilegiando a clareza e a precisão.
- Consultar professores experientes ou recorrer a recursos educacionais confiáveis para sanar dúvidas específicas.
- Praticar a escrita com variedade de textos, familiarizando-se com o uso correto das expressões.
Em suma, reconhecer a diferença entre “pelo que” e “pelo o que” e aplicar o uso correto dessas expressões é um passo importante na elaboração de textos coesos e coerentes, tão valorizados em exames de concursos e vestibulares. Com orientação adequada e prática constante, os candidatos podem superar essas e outras dúvidas linguísticas, avançando em sua preparação acadêmica e profissional.
NOTA DE CORTE SISU
Clique e se cadastre para receber as notas de corte do SISU de edições anteriores.