Português

Que venha ou que venham?

Uma das dúvidas mais frequentes entre candidatos de concursos públicos e vestibulares, no que diz respeito à língua portuguesa, é a utilização correta das expressões “que venha” e “que venham”. Embora pareçam semelhantes, a escolha entre uma e outra depende de regras gramaticais específicas e do contexto em que são usadas. Compreender essas diferenças pode ser crucial para garantir clareza e precisão em suas redações e respostas de prova.

Primeiramente, é fundamental considerar que “que venha” e “que venham” são formas do verbo “vir” conjugado no subjuntivo, um modo verbal que expressa hipóteses, desejos, incertezas ou ações futuras em contexto dependente. No entanto, a forma singular “que venha” é usada quando o sujeito é singular, e a forma plural “que venham” é aplicada quando o sujeito é plural. Vamos analisar isso mais detalhadamente.

Por exemplo, na frase “Espero que venha uma solução para o problema”, o sujeito é “uma solução”, que está no singular. Portanto, a forma correta do verbo é “venha”. Já na frase “Espero que venham soluções inovadoras”, o sujeito é “soluções inovadoras”, que está no plural. Assim, o verbo deve concordar com o sujeito e ser conjugado no plural: “venham”.

Publicidade

Quando usar “que venha” e “que venham”

Para utilizar essas expressões corretamente, é necessário identificar o sujeito da oração. Isso implica um entendimento claro da estrutura da frase e da gramática do português. Alguns pontos essenciais são:

  • Identificação do sujeito: É imperativo saber quem ou o que está realizando a ação. Se é um sujeito singular, usa-se “que venha”. Se é um sujeito plural, aplica-se “que venham”.
  • Concordância verbal: A forma do verbo deve sempre concordar em número (singular ou plural) com o sujeito da frase. Esta é uma das regras básicas da gramática portuguesa.

Exemplos práticos

Alguns exemplos adicionais podem esclarecer melhor essas regras:

Publicidade
  • “Espero que venha um novo professor.” (O sujeito é “um novo professor”, singular, então o verbo é “venha”.)
  • “Desejo que venham dias melhores.” (O sujeito é “dias melhores”, plural, então o verbo é “venham”.)
  • “É necessário que venha ajuda imediata.” (O sujeito é “ajuda imediata”, singular, logo, “venha”.)
  • “Tomara que venham boas notícias.” (O sujeito é “boas notícias”, plural, portanto, “venham”.)

Compreender e praticar a concordância entre sujeito e verbo é essencial para evitar erros que podem comprometer a clareza e a correção gramatical de suas respostas em provas. Em contextos de alto desempenho, como concursos e vestibulares, um erro de concordância pode ser decisivo.

Cuidados especiais

Em redações e questões dissertativas, é importante não apenas saber aplicar a regra, mas também revisar e planejar adequadamente seu texto para garantir que todos os aspectos gramaticais estejam corretos. Aqui estão algumas dicas a serem consideradas:

  • Revisão: Sempre revise suas respostas e redações para corrigir possíveis erros de concordância verbal e nominal.
  • Planejamento: Planeje a estrutura de seu texto antes de começar a escrever. Isso ajuda a manter a coerência e a clareza.
  • Consultas: Utilize recursos educacionais confiáveis e consulte professores experientes para esclarecer dúvidas e confirmar o uso correto das regras gramaticais.

Portanto, a escolha entre “que venha” e “que venham” não é arbitrária e deve ser feita com base na gramática e no contexto. Garantir essa concordância é fundamental não apenas para obter uma boa nota em provas de seleção, mas também para desenvolver uma escrita correta e eficaz. Para alcançar esse objetivo, é aconselhável praticar regularmente e buscar orientação qualificada sempre que necessário.

NOTA DE CORTE SISU

Clique e se cadastre para receber as notas de corte do SISU de edições anteriores.

QUERO RECEBER AS NOTAS DE CORTE DO SISU

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *