ENEM 2024 cobra análise sobre marginalização das lutas na Educação Física escolar
(ENEM/2024) A presença feminina nas lutas
Por trás do universo “masculino” das lutas, é cada vez mais notório o aumento da participação de mulheres nessa prática corporal. Algumas situações reforçam esse fenômeno de ocupação em ambientes de lutas: a inclusão de mulheres em combates de artes marciais mistas, ou MMA, a transmissão televisiva de lutas de mulheres e a criação de horários específicos para essa atividade em academias sem lutas. Uma pesquisa científica mostrou menor participação e mobilização das meninas em comparação com os meninos nas aulas de Educação Física. Entre as justificativas discutidas no espaço acadêmico está o fato de que elas relegaram a luta como uma expressão corporal masculina e, por conseguinte, a exclusão de questões de gênero e sexualidade. Dessa forma, o ensino de lutas nas aulas de Educação Física é atravessado por problemas relacionados às questões de gênero e sexualidade, o que, por sua vez, pode favorecer a sua exclusão do conteúdo próprio da disciplina.
SO, M. R.; MARTINS, M. Z.; BETTI, M. As relações das meninas com os saberes das lutas nas aulas de Educação Física. Motrivivência, n. 56, dez. 2018 (adaptado).
Segundo o texto, apesar do aumento da participação de mulheres em lutas, a realidade na escola ainda é diferente em razão do(a)
a) esportivização desse conteúdo.
b) exclusividade dessa modalidade.
c) enfoque desses eventos pela mídia.
d) viés pedagógico dessa manifestação.
e) marginalização desse tema pela Educação Física.
Resolução da questão
O texto aborda a marginalização das lutas como conteúdo educativo nas aulas de Educação Física, especialmente para meninas, devido a questões de gênero e estereótipos que associam lutas ao universo masculino. Essa exclusão reflete uma marginalização do tema dentro da disciplina. Assim, a alternativa correta é a letra E.
Resposta: E
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