Estão abertas as inscrições para o Enem PPL 2022
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) está com inscrições abertas para o Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoa Privadas de Liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL) de 2022.
Interessados poderão se inscrever até o dia 21 de outubro, solicitando a seu responsável pedagógico que realize o cadastro por meio do Sistema PPL e assinando um termo de responsabilidade.
Caberá ao responsável informar a necessidade de atendimento especializado ou uso de nome social, anexando documentação comprobatória no ato da inscrição. O responsável pedagógico deve acompanhar as inscrições, determinar a sala de provas dos candidatos, transferir inscritos entre as unidades quando for necessário e também excluir a inscrição de participantes que tiverem a liberdade decretada.
O edital referente ao Enem PPL 2022 está disponível no Diário Oficial da União, tendo sido publicado em 22 de agosto.
O Enem PPL 2022 ocorrerá nos dias 10 e 11 de janeiro de 2023, com início às 13h30. A aplicação é realizada em todas as unidades prisionais e socioeducativas autorizadas pelos órgãos de administração prisional do estado. Os órgãos tiveram até o dia 7 de outubro para comunicar, via e-mail, quais serão as unidades de aplicação.
Os participantes responderão a quatro provas objetivas, cada uma com 45 questões de múltipla escolha, e deverão elaborar uma redação.
No primeiro dia, serão aplicadas as provas de Redação, Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Ciências Humanas e suas Tecnologias, com duração total de 5h30min. No segundo dia, por sua vez, serão realizadas as provas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias, com 5 horas de duração.
Os gabaritos das provas de múltipla escolha serão publicados no Portal do Inep até o terceiro dia útil após a última prova. O responsável pedagógico de cada unidade terá a função de verificar os resultados e comunicá-los aos participantes.
O Enem PPL começou a ser aplicado no ano de 2009, permitindo que indivíduos privados de liberdade que já concluíram ou estão concluindo o Ensino Médio possam ter acesso à educação superior. Ele é parte da Política de Acessibilidade e Inclusão do Inep, que visa proporcionar maiores possibilidades de acesso a programas educacionais de forma inclusiva.
De acordo com o Inep, o nível de dificuldade das provas do exame é o mesmo do Enem aplicado regularmente.
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