Literatura

Romantismo no Brasil: características e contexto histórico

O Romantismo foi um movimento artístico, literário e filosófico que surgiu na Europa no final do século XVIII, marcado pelo idealismo, paixão e liberdade expressiva.

No Brasil, esta estética literária teve grande relevância na formação da identidade nacional.

Compreender o Romantismo brasileiro é crucial para os candidatos que vão prestar o Enem e os vestibulares, uma vez que a literatura romântica é frequentemente cobrada nessas provas.

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Este texto vai abordar as três gerações do Romantismo no Brasil, suas características, autores e obras relevantes.

Primeira Geração: Nacionalismo e Indianismo

A Primeira Geração, também conhecida como fase Nacionalista ou Indianista, se estendeu de 1836 a 1852. Este período é marcado por um forte sentimento patriótico, enaltecimento da natureza brasileira, da vida dos indígenas e da história do Brasil.

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Nesta fase, os escritores tentavam formar uma literatura genuinamente brasileira e, para tanto, buscavam elementos nacionais como inspiração.

Os principais autores desta geração são Gonçalves de Magalhães, com sua obra “Suspiros Poéticos e Saudades”, e José de Alencar, com suas obras indianistas como “Iracema” e “O Guarani”.

Segunda Geração: Ultra-Romantismo ou “Mal do Século”

A Segunda Geração, também conhecida como Ultra-Romantismo ou fase do “Mal do Século”, vai de 1853 a 1870. Esta etapa do Romantismo é marcada por uma visão mais subjetiva e pessimista da vida.

Os autores desta fase demonstram em suas obras um sentimento de insatisfação diante da vida, expressam um profundo tédio existencial, a angústia e a morte.

Destaca-se nesta geração o autor Álvares de Azevedo, com sua obra “Noite na Taverna”, e Manuel Antônio de Almeida, com “Memórias de um Sargento de Milícias”, que, apesar de inserida nessa geração, destoa das características ultra-românticas.

Terceira Geração: Condoreirismo

A Terceira Geração, de 1871 a 1881, é conhecida como fase Condoreira ou Social. Esta etapa do Romantismo apresenta uma visão mais engajada e combativa.

Os escritores desta fase se dedicavam a abordar temas sociais, como a escravidão, e a defender os direitos humanos. Castro Alves, conhecido como “o poeta dos escravos”, é o principal representante desta geração com obras como “O Navio Negreiro” e “Vozes d’África”.

A compreensão do Romantismo no Brasil é essencial para os candidatos ao Enem e vestibulares, pois não só é frequentemente abordado nessas provas, como também contribui para o entendimento mais amplo da cultura e da história brasileira.

Dicas para o Enem e Vestibulares

As provas do Enem e vestibulares geralmente abordam o Romantismo de forma interdisciplinar, conectando questões literárias com aspectos históricos, sociais e culturais da época. É importante entender as características de cada geração, bem como identificar obras e autores importantes.

Questões sobre o Romantismo brasileiro podem abordar o contexto histórico e a influência deste na produção literária da época, como por exemplo, como a independência do Brasil influenciou a primeira geração romântica.

Outro tema comum é a análise direta de trechos de obras românticas. Assim, leia as obras citadas e outras do período para entender melhor as ideias e estilo de escrita dos autores.

A terceira geração do Romantismo, com sua forte veia social, é um prato cheio para questões interdisciplinares que relacionam literatura, história e sociologia. Tenha em mente o contexto do fim da escravidão e o papel da literatura de Castro Alves.

Lembre-se: entender o contexto histórico e ler as obras são passos fundamentais para dominar as questões de literatura no Enem e nos vestibulares.

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