UFMG adere à greve a partir de segunda-feira (15)
A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) iniciará uma greve de professores a partir de segunda-feira, dia 15 de abril, após uma votação decisiva em assembleia. A decisão pela paralisação foi tomada após 228 votos a favor e 140 contra, refletindo a adesão dos docentes às crescentes mobilizações em instituições federais de ensino do país.
Os professores da UFMG que optarem pela adesão à greve deverão notificar a universidade até 72 horas antes do início previsto. A greve ocorre em um contexto em que os servidores técnicos administrativos já estão paralisados desde 11 de março, uma mobilização que pede reposição salarial e melhores condições de trabalho.
Pautas e organização da greve
O comando de greve, ainda a ser definido, terá a responsabilidade de representar os professores durante a paralisação, decidindo as prioridades e os serviços essenciais a serem mantidos. Esta organização será crucial para administrar a greve e representar os interesses dos docentes frente às administrações e ao governo.
Esta é a primeira vez em duas décadas que os professores da UFMG decidem entrar em greve já na primeira assembleia, marcando um momento significativo de mobilização na história recente da universidade.
A decisão pela greve destacou não apenas a busca por melhorias salariais e de trabalho, mas também a preocupação com a desorganização do calendário acadêmico e o acúmulo de conteúdos, questões levantadas por aqueles que votaram contra a paralisação.
O envolvimento estudantil também foi notável, com aproximadamente 300 entre alunos e professores presentes na assembleia, embora unidades importantes como medicina, veterinária, odontologia, ciências da informação e farmácia não tenham participado significativamente.
- Data da assembleia: 11 de abril de 2024
- Data de início da greve: 15 de abril de 2024
- Total de votos a favor: 228
- Total de votos contra: 140
- Abstenções: 25
Os próximos passos incluem a definição das lideranças da greve e as pautas específicas que serão defendidas, fundamentais para a negociação com as autoridades competentes e para o planejamento de ações durante o período de paralisação.
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