Universidades da Bahia decretam greve
Professores da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) decretaram greve na última quinta-feira, dia 04 de abril, em busca de reajuste salarial e melhores condições de trabalho. A instituição é a maior universidade estadual, com cerca de 30 mil alunos distribuídos em 24 municípios baianos.
De acordo com a coordenadora da Aduneb (Associação dos Docentes da Uneb), Ana Margarete Gomes, a categoria não tem reajuste salarial há seis anos e o governo tem impedido a progressão na carreira e a obtenção do status de professor exclusivo.
O protesto dos professores culminou na ocupação da reitoria da instituição em Salvador. Além da Uneb, encontram-se com a reitoria ocupada as seguintes instituições: Universidade Estadual de Feria de Santana (UEFS), Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) e a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB).
UEFS
A Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) também decidiu paralisar as atividades. A assembleia foi realizada na quinta-feira (4 de abril) e os professores da instituição decidiram deflagrar greve. Segundo a associação dos docentes da instituição [Adufsba], o início do movimento ocorre na próxima terça-feira, dia 9 de abril, com a suspensão das aulas. A Uefs acompanha a Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e Universidade do Sudoeste da Bahia (UESB), que também decretaram greve.
Ainda segundo a Adufsba, há cortes de verbas para o funcionamento da Uefs, e desde 2012 os professores cobram aumento do repasse do estado para 7% da Receita Líquida de Impostos (RLI). Atualmente o valor é 4,9% da RLI.
UESC
Os professores da Universidade Estadual Santa Cruz (UESC) decidiram pelo estado de greve. De acordo com a TV Uesc, em assembleia, a proposta pelo estado de greve venceu com 114 votos contra 54 dos que queriam greve imediata a partir da terça-feira (9). Dessa forma, o estado de greve seria um “ultimato” ao governo antes da possibilidade da greve.