História

Epopeia de Gilgamesh: descoberta e história

A “Epopeia de Gilgamesh” é um dos mais antigos e importantes textos literários da história da humanidade. Originada na antiga Mesopotâmia, esta obra épica foi escrita em cuneiforme em várias tábuas de argila, começando por volta de 2100 a.C. ao longo de vários séculos.

O poema narra as aventuras de Gilgamesh, um rei histórico da cidade de Uruk, que é descrito como dois terços deus e um terço humano.

Estrutura e Conteúdo

A epopeia é composta por uma série de aventuras que exploram a busca de Gilgamesh pela imortalidade, sua amizade com o selvagem Enkidu e seus confrontos com deuses e monstros. A história começa com a descrição de Gilgamesh como um rei tirânico e impetuoso, cuja força e coragem são inigualáveis.

Publicidade

A criação de Enkidu, um homem selvagem criado pelos deuses para ser um rival para Gilgamesh, eventualmente se transforma em seu companheiro mais próximo, mudando a trajetória de ambos. Juntos, eles empreendem jornadas que os levam a confrontar o monstro Humbaba, a enfrentar o Touro Celestial enviado pela deusa Ishtar e, após a morte de Enkidu, a uma longa e solitária busca de Gilgamesh pela eternidade.

Temas Principais

Os temas principais da “Epopeia de Gilgamesh” incluem a amizade, a busca pela glória, a mortalidade humana e a busca pela imortalidade. Através de suas aventuras e desafios, Gilgamesh evolui de um rei arrogante e jovem para um líder sábio e maduro, contemplando a inevitabilidade da morte e a importância de deixar um legado duradouro.

Publicidade

O poema também explora a relação entre humanos e deuses, muitas vezes retratando os deuses como caprichosos e até vingativos, refletindo as crenças religiosas complexas dos povos mesopotâmicos.

Influência Cultural

A “Epopeia de Gilgamesh” teve uma influência significativa na literatura e na cultura do Oriente Médio Antigo e continua a ser estudada hoje como uma obra fundamental na literatura mundial. Suas narrativas foram preservadas em várias cópias ao longo dos milênios, indicando sua importância contínua e relevância em várias culturas e épocas. Além disso, elementos do poema, como o dilúvio descrito nas aventuras de Gilgamesh, apresentam paralelos notáveis com outras tradições literárias antigas, como a Bíblia Hebraica.

Imagem faz referência à Epopeia de Gilgamesh. A cena mostra Gilgamesh e seu companheiro Enkidu se preparando para confrontar o monstro Humbaba na Floresta de Cedros. (Imagem gerada por IA)
Imagem faz referência à Epopeia de Gilgamesh. A cena mostra Gilgamesh e seu companheiro Enkidu se preparando para confrontar o monstro Humbaba na Floresta de Cedros. (Imagem gerada por IA)

Descoberta e Legado

A redescoberta das tábuas da “Epopeia de Gilgamesh” no século XIX revolucionou o entendimento da literatura e da história da antiga Mesopotâmia, proporcionando aos historiadores e ao público moderno uma janela para o mundo antigo que era até então pouco compreendido. Hoje, a epopeia não é apenas um testemunho da antiga literatura suméria e acádia, mas também um texto que oferece insights profundos sobre as questões universais da vida, morte e o que significa ser humano.

NOTA DE CORTE SISU

Clique e se cadastre para receber as notas de corte do SISU de edições anteriores.

QUERO RECEBER AS NOTAS DE CORTE DO SISU

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *