A Caixa Econômica Federal realiza nessa semana, a partir deste domingo (18), o pagamento de novas rodadas da primeira parcela do auxílio emergencial 2021. Serão contemplados os beneficiários cadastrados via aplicativo, site e CadÚnico (que não recebem o Bolsa Família), bem como os inscritos do Bolsa Família.
Os valores a serem pagos varia de R$150 a R$375, dependendo da composição familiar:
Para os beneficiários do Bolsa Família que recebem um valor maior do que o que terá direito no auxílio emergencial, o valor que prevalecerá será sempre o maior, não sendo possível acumular os dois.
Inscritos via aplicativo, site e CadÚnico – Nascidos em Junho recebem a primeira parcela do Auxílio Emergencial.
Bolsa Família – Inscritos do Bolsa Família com NIS final 2 recebem a primeira parcela do Auxílio Emergencial.
Inscritos via aplicativo, site e CadÚnico – Nascidos em Julho recebem a primeira parcela do Auxílio Emergencial.
Bolsa Família – Inscritos do Bolsa Família com NIS final 3 recebem a primeira parcela do Auxílio Emergencial.
Inscritos via aplicativo, site e CadÚnico – Nascidos em Agosto recebem a primeira parcela do Auxílio Emergencial.
Bolsa Família – Inscritos do Bolsa Família com NIS final 4 recebem a primeira parcela do Auxílio Emergencial.
Bolsa Família – Inscritos do Bolsa Família com NIS final 5 recebem a primeira parcela do Auxílio Emergencial.
Inscritos via aplicativo, site e CadÚnico – Nascidos em Setembro recebem a primeira parcela do Auxílio Emergencial.
Diferentemente daquilo que ocorreu em 2020, o impacto do auxílio emergencial 2021 deverá ser 8 vezes menor na economia, segundo avaliação da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Segundo a CNC, em 2020 foram injetados no comércio R$103,8 bilhões por causa dos auxílios pagos pelo Governo Federal. Entretanto, com parcelas reduzidas e menor quantidade de pessoas beneficiadas, a confederação estima apenas R$12,75 bilhões destinados ao comércio em 2021.
Obviamente, o valor é apenas uma estimativa e visa alertar os comerciantes, que essa nova rodada do auxílio emergencial poderá trazer esperança, mas não será tão boa para os negócios como ocorreu no ano anterior.
A pandemia continua sem controle na maioria dos Estados brasileiros. Apesar disso, o benefício concedido para os mais afetados pelas medidas restritivas sanitárias será menor em 2021.
Mesmo com um cenário econômico desfavorável, a medida de pagar auxílios menores e para menos pessoas, visa que o Governo Federal evite um endividamento que possa colocar o país sob risco de perder investimentos estrangeiros.
A medida de pagar um auxílio menor e que contempla menos pessoas é estratégica, eliminando o risco de que o Presidente seja acusado de gastar acima do permitido no Orçamento Anual, o que levaria a pedidos de impeachment.
No ano de 2020, o Congresso aprovou a medida de guerra para aumentar os gastos. Mas já em 2021, os congressistas não seguiram a mesma linha, reduzindo assim, a capacidade do Governo de manter auxílios com valores altos.
Obviamente, os valores menores também servem como socorro nesse cenário de incertezas, que obriga as pessoas a manterem o isolamento social.
Mas a estimativa de menos dinheiro sendo injetado no comércio, desanima aqueles que conseguiram pagar as contas e sobreviver ano passado, por causa do aumento da circulação de dinheiro trazido pelo auxílio emergencial em 2020.
Além de ser um auxílio com valor menor, em 2021 muitos brasileiros tiveram o valor negado. Em alguns casos, a contestação era possível.
Basta acessar o site da Dataprev, consultar a situação do auxílio e se tiver sido negado, observar se existe a possibilidade de contestação. O objetivo ao contestar é que a Dataprev reveja a decisão, podendo conceder o auxílio após analisar novamente suas informações financeiras.
Acontece que, em 2020 até duas pessoas por família podiam receber auxílio emergencial, número que foi reduzido para apenas 1 membro por família.
O que faz com que, muitos brasileiros tenham perdido o direito ao benefício, que passa a ser pago para a pessoa mais velha da família que estava com situação regular no ano anterior.
Além dessa redução significativa de pessoas que podem receber o auxílio por endereço, existe também o fato que o auxílio não pode ser recebido em 2021 por quem não o recebeu em 2020.
Se uma pessoa tinha emprego em 2020 e foi demitida em 2021 por causa da pandemia, mesmo estando em situação de vulnerabilidade essa pessoa não poderá solicitar o auxílio. O que, para muitos, é apontado como uma injustiça dessa nova rodada de benefício.
O auxílio emergencial 2021 já está sendo pago. É sempre importante reforçar que, a Caixa Econômica e a Dataprev disponibilizam canais digitais para que as dúvidas dos beneficiários sejam esclarecidas sem precisar ir até uma agência.
Na última semana, a Caixa Econômica viu suas agências ficarem lotadas, mesmo liberando o benefício somente de forma virtual na conta digital aberta para os beneficiários. Todos aqueles que estão elegíveis para receber o auxílio, poderão usar a quantia para efetuar compras em locais que aceitam pagamentos através do Caixa Tem, justamente para que não seja necessário ir até uma agência receber o benefício quando ele estiver liberado para ser sacado.
O benefício irá distribuir R$ 44 bilhões nessa nova rodada, em 4 parcelas para cada um de seus beneficiários, que poderão ter o pagamento suspenso caso obtenham outra fonte de renda no período.
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